sábado, 4 de março de 2023

Darkness - GTAV [Lord Byron Poema]

Video com legendas.

Depois de algum tempo de "molho", voltei as produções. Esta quiçá uma das melhores (digam-me de vossa justiça). Peço que assistam em 1080p e se quiserem tem legendas em PT (tradução o mais aproximada possível). Este é um velho desejo de fazer esta adaptação de um dos meus poemas favoritos desde, bem, desde que me lembro e agora misturado com GTAV. (muito bem representado pelo Johnlavine333, uma voz que faz toda a diferença neste trabalho "mix") :) Espero que gostem! Para os curiosos, ou quem não conheça por completo quem foi Lord Byron aqui está um excelente documentário sobre a ilustre figura. 
 
Este aúdio também está no Soundcloud

 
George Gordon Byron comumente conhecido simplesmente como Lord Byron, era um poeta Inglês e uma das principais figuras do movimento romântico. "Byron escreveu" escuridão "em julho-agosto 1816.

Música por Kosikk
Poema por George Gordon Byron (Lord Byron)
Locução por Johnlavine333 (freesounds)

O poema é, pelo menos em parte, influenciado pela histeria em massa das vezes provocada pela previsão de um astrônomo italiano que o sol iria queimar-se para fora em 18 de julho, assim destruindo o mundo. A profecia ganhou adeptos devido ao aumento da atividade das manchas solares no momento e o chamado "ano sem verão" de 1816-um céu nublado em curso, que foi um resultado (desconhecido na época) da erupção do Monte Tambora, um vulcão indonésio, em 1815. Durante esse tempo sombrio, o sol estava pálido eo céu nublado e nebuloso. As temperaturas caíram e trovoadas dominado o tempo. Durante o eclipse solar de 09-10 junho, o sol realmente parecia desaparecer do céu. ".

parte do poema, que integra este video traduzido.
 
Sonhei e não era propriamente um sonho.
O sol se apagara, as estrelas vagavam opacas no espaço eterno.
(Perdidas, não cintilavam mais)
A Terra, gélida e cega, oscilava obscura no firmamento sem luar;
Lampejos abriam as trevas, mas o dia não retornava.
Apavorados seres humanos abandonavam suas paixões.
Naquela devastação e percorridos por calafrios, desunidos corações,
– em egoística prece – clamavam pela claridade.
Súditos e reis ocupavam o mesmo lugar,
Palácios e choupanas crepitavam em imensa fogueira;
Cidades inteiras foram destruídas.
Ao redor de suas moradas em chamas, os homens se entreolhavam.
(Ah, viver no interior das crateras dos vulcões!)
O mundo em convulsão;
Florestas abrasavam em trincados e estrondos de troncos.
(No infinito, o negrume.)
Cadáveres brotavam na superfície,
Relâmpagos cortavam o tétrico cenário.
Alguns ocultavam os olhos horrorizados, em pranto;
Alguns apoiavam o queixo nas mãos, num esgar patético,
Outros andavam numa e noutra direção ateando fogo ao monturo funéreo;
Sondavam, enlouquecidos e inquietos e céu abafado, mortalha de um mundo perdido;
Esbravejavam, lançavam-se ao chão, rangiam os dentes, urravam.
Aves selvagens guinchavam aterrorizadas batendo, em vão, as asas.
(Até caírem por terra).

As mais horrendas feras aproximavam-se – mansas, trêmulas;
Víboras rastejavam multiplicando-se em meio à multidão

– desprovidas de chocalhos, assobiavam mortas de fome.
A Guerra findou, saciada em melancólico banquete sangrento.
Amantes não tiveram a chance da despedida.
A Terra era um só pensamento: a iminente e inglória Morte,
Apascentando-se das vísceras humanas.
Defuntos em ossos e carnes insepultos.
A voragem miserável obrigava até os cães a devorarem seus donos.
Exceto um, fielmente atado à coleira – latindo, protegia
Pássaros, feras e homens desesperados.
Habituar-se-iam à penúria,
Ou a Morte os subjugaria com suas poderosas mandíbulas.
O cão tentou encontrar alimento.
Num lamento, lúgubre, infindável,
Chorando, solitário, lambia a mão do dono, inerte e indiferente ao afago.
Duas cidades sobreviveram.
A contenda se deu junto às brasas do altar.
Objetos sagrados eram profanados.
Legiões de cadáveres lutavam na penumbra,
Erguendo as esqueléticas e frias garras.
Montes de cinzas impelidas no sopro derradeiro
(burlesca imitação da vida).

Olhos desorbitados sobressaíam à pálida luz restante.
Figuras hediondas guinchavam e sucumbiam irmanadas.
Irreconhecíveis semblantes esculpidos pelo demônio.
O mundo – um vácuo


9 comentários:

  1. Muito Bom
    Continua.
    Byron rula :P

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    Respostas
    1. Muito grato !!! :) já percebi que és um fã de Lord Byron, obrigado pelo PDF.

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    2. Um poema do Lord Byron com um jogo online, gostei! Boa qualidade.

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  2. Friday@2Sense Productions27 de janeiro de 2016 às 08:55

    Excellent reading of the poem and such varied and haunting animations and settings!

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  3. Great poem, really good views and editing, brilliant film well done.

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  4. Really a fantastic movie. Has cinema style.

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  5. Quite cool rework on that poem. Of course It's out of context of the real meaning, but I really enjoyed.

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@spyvspyaeon

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