Depois de algum tempo de "molho", voltei as produções. Esta quiçá uma das melhores (digam-me de vossa justiça). Peço que assistam em 1080p e se quiserem tem legendas em PT (tradução o mais aproximada possível). Este é um velho desejo de fazer esta adaptação de um dos meus poemas favoritos desde, bem, desde que me lembro e agora misturado com GTAV. (muito bem representado pelo Johnlavine333, uma voz que faz toda a diferença neste trabalho "mix") :) Espero que gostem! Para os curiosos, ou quem não conheça por completo quem foi Lord Byron aqui está um excelente documentário sobre a ilustre figura.
George Gordon Byron comumente conhecido simplesmente como Lord Byron, era um poeta Inglês e uma das principais figuras do movimento romântico. "Byron escreveu" escuridão "em julho-agosto 1816.
Música por Kosikk
Poema por George Gordon Byron (Lord Byron)
Locução por Johnlavine333 (freesounds)
O poema é, pelo menos em parte, influenciado pela histeria em massa das vezes provocada pela previsão de um astrônomo italiano que o sol iria queimar-se para fora em 18 de julho, assim destruindo o mundo. A profecia ganhou adeptos devido ao aumento da atividade das manchas solares no momento e o chamado "ano sem verão" de 1816-um céu nublado em curso, que foi um resultado (desconhecido na época) da erupção do Monte Tambora, um vulcão indonésio, em 1815. Durante esse tempo sombrio, o sol estava pálido eo céu nublado e nebuloso. As temperaturas caíram e trovoadas dominado o tempo. Durante o eclipse solar de 09-10 junho, o sol realmente parecia desaparecer do céu. ".
parte do poema, que integra este video traduzido.
parte do poema, que integra este video traduzido.
Sonhei e não era propriamente um sonho.
O sol se apagara, as estrelas vagavam opacas no espaço eterno.
(Perdidas, não cintilavam mais)
A Terra, gélida e cega, oscilava obscura no firmamento sem luar;
Lampejos abriam as trevas, mas o dia não retornava.
O sol se apagara, as estrelas vagavam opacas no espaço eterno.
(Perdidas, não cintilavam mais)
A Terra, gélida e cega, oscilava obscura no firmamento sem luar;
Lampejos abriam as trevas, mas o dia não retornava.
Apavorados seres humanos abandonavam suas paixões.
Naquela devastação e percorridos por calafrios, desunidos corações,
– em egoística prece – clamavam pela claridade.
Súditos e reis ocupavam o mesmo lugar,
Palácios e choupanas crepitavam em imensa fogueira;
Cidades inteiras foram destruídas.
Ao redor de suas moradas em chamas, os homens se entreolhavam.
(Ah, viver no interior das crateras dos vulcões!)
O mundo em convulsão;
Florestas abrasavam em trincados e estrondos de troncos.
(No infinito, o negrume.)
Cadáveres brotavam na superfície,
Relâmpagos cortavam o tétrico cenário.
Alguns ocultavam os olhos horrorizados, em pranto;
Alguns apoiavam o queixo nas mãos, num esgar patético,
Outros andavam numa e noutra direção ateando fogo ao monturo funéreo;
Sondavam, enlouquecidos e inquietos e céu abafado, mortalha de um mundo perdido;
Esbravejavam, lançavam-se ao chão, rangiam os dentes, urravam.
Aves selvagens guinchavam aterrorizadas batendo, em vão, as asas.
(Até caírem por terra).
As mais horrendas feras aproximavam-se – mansas, trêmulas;
Víboras rastejavam multiplicando-se em meio à multidão
– desprovidas de chocalhos, assobiavam mortas de fome.
A Guerra findou, saciada em melancólico banquete sangrento.
Amantes não tiveram a chance da despedida.
A Terra era um só pensamento: a iminente e inglória Morte,
Apascentando-se das vísceras humanas.
Defuntos em ossos e carnes insepultos.
A voragem miserável obrigava até os cães a devorarem seus donos.
Exceto um, fielmente atado à coleira – latindo, protegia
Pássaros, feras e homens desesperados.
Habituar-se-iam à penúria,
Ou a Morte os subjugaria com suas poderosas mandíbulas.
O cão tentou encontrar alimento.
Num lamento, lúgubre, infindável,
Chorando, solitário, lambia a mão do dono, inerte e indiferente ao afago.
Duas cidades sobreviveram.
A contenda se deu junto às brasas do altar.
Objetos sagrados eram profanados.
Legiões de cadáveres lutavam na penumbra,
Erguendo as esqueléticas e frias garras.
Montes de cinzas impelidas no sopro derradeiro
(burlesca imitação da vida).
Olhos desorbitados sobressaíam à pálida luz restante.
Figuras hediondas guinchavam e sucumbiam irmanadas.
Irreconhecíveis semblantes esculpidos pelo demônio.
O mundo – um vácuo
Naquela devastação e percorridos por calafrios, desunidos corações,
– em egoística prece – clamavam pela claridade.
Súditos e reis ocupavam o mesmo lugar,
Palácios e choupanas crepitavam em imensa fogueira;
Cidades inteiras foram destruídas.
Ao redor de suas moradas em chamas, os homens se entreolhavam.
(Ah, viver no interior das crateras dos vulcões!)
O mundo em convulsão;
Florestas abrasavam em trincados e estrondos de troncos.
(No infinito, o negrume.)
Cadáveres brotavam na superfície,
Relâmpagos cortavam o tétrico cenário.
Alguns ocultavam os olhos horrorizados, em pranto;
Alguns apoiavam o queixo nas mãos, num esgar patético,
Outros andavam numa e noutra direção ateando fogo ao monturo funéreo;
Sondavam, enlouquecidos e inquietos e céu abafado, mortalha de um mundo perdido;
Esbravejavam, lançavam-se ao chão, rangiam os dentes, urravam.
Aves selvagens guinchavam aterrorizadas batendo, em vão, as asas.
(Até caírem por terra).
As mais horrendas feras aproximavam-se – mansas, trêmulas;
Víboras rastejavam multiplicando-se em meio à multidão
– desprovidas de chocalhos, assobiavam mortas de fome.
A Guerra findou, saciada em melancólico banquete sangrento.
Amantes não tiveram a chance da despedida.
A Terra era um só pensamento: a iminente e inglória Morte,
Apascentando-se das vísceras humanas.
Defuntos em ossos e carnes insepultos.
A voragem miserável obrigava até os cães a devorarem seus donos.
Exceto um, fielmente atado à coleira – latindo, protegia
Pássaros, feras e homens desesperados.
Habituar-se-iam à penúria,
Ou a Morte os subjugaria com suas poderosas mandíbulas.
O cão tentou encontrar alimento.
Num lamento, lúgubre, infindável,
Chorando, solitário, lambia a mão do dono, inerte e indiferente ao afago.
Duas cidades sobreviveram.
A contenda se deu junto às brasas do altar.
Objetos sagrados eram profanados.
Legiões de cadáveres lutavam na penumbra,
Erguendo as esqueléticas e frias garras.
Montes de cinzas impelidas no sopro derradeiro
(burlesca imitação da vida).
Olhos desorbitados sobressaíam à pálida luz restante.
Figuras hediondas guinchavam e sucumbiam irmanadas.
Irreconhecíveis semblantes esculpidos pelo demônio.
O mundo – um vácuo
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Muito Bom
ResponderEliminarContinua.
Byron rula :P
Muito grato !!! :) já percebi que és um fã de Lord Byron, obrigado pelo PDF.
EliminarUm poema do Lord Byron com um jogo online, gostei! Boa qualidade.
EliminarInsane. Well done.
ResponderEliminarExcellent reading of the poem and such varied and haunting animations and settings!
ResponderEliminarGreat poem, really good views and editing, brilliant film well done.
ResponderEliminarReally a fantastic movie. Has cinema style.
ResponderEliminarQuite cool rework on that poem. Of course It's out of context of the real meaning, but I really enjoyed.
ResponderEliminartop!!
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